Hoje vou falar sobre a USJ- Universal Studios Japan e relembrar um pouco dos momentos legais que passei lá.
Esse foi o primeiro passeio assim que chegamos no Japão, depois de um dia finalmente dormido após tantas e cansativas horas de voo. Pelo que eu lembro, acho que não tive problemas em me adaptar ao fuso horário. Estava tão cansada que bastava eu dormir as horas que eu dormia normalmente e pronto. Acordei cedo no dia seguinte, combinadinho com a Monica para que a gente aproveitasse o máximo do dia. E como ela já conhecia os caminhos, para mim foi fácil, haha. Tem uma estação de trem que deixa na cara do parque e foi bem fácil perceber que já havíamos chegado porque tinha um painel enorme com a cara do Harry Potter lá nos esperando. E tiramos foto! 😀
A partir daí, a caminhada até chegar efetivamente na bilheteria do parque. Passamos por várias lojinhas, restaurantes lembrando os EUA (parecidos com o que vejo na televisão, né, já que nunca fui lá). Compramos os ingressos, passamos pelas catracas, o elenco fofo do parque dando as boas vindas e já começa a musiquinha. Aí na entrada já dou de cara com um Snoopy gigante com o Charlie Brown e eu nem gosto de Snoopy, né?
Tudo tão lindo que fiquei igual uma boba e segurando as lagriminhas porque nunca fui a lugar nenhum parecido com esse na vida. No máximo o parque que tem em Nova Iguaçu com aqueles brinquedos que só rodam, né. Muito lindo. E as musiquinhas tocando pelos ambientes? Era incrível porque não tinha absolutamente nenhum espaço naquele parque gigante onde não tivesse música ambiente. E fiquei lembrando de um livro chamado “O jeito Disney de encantar os clientes”. Não cheguei a terminar o livro, acabei esquecendo, mas fui achando interessante o que li. Apesar de ser sobre a Disney o livro e eu estar na Universal, imagino que os bastidores desse tipo de entretenimento devem ser bem similares. E que funciona para que você se sinta em um mundo mágico, ô se funciona!
De todos os lugares que passei, as áreas que continuam mais vivas na minha memória são as do Snoopy e Harry Potter. E acabei de lembrar de outra coisa: na verdade fomos cedo para poder pegar o ingresso da área de Harry Potter. Acho que na ocasião era recém-inaugurada, então estava sendo bem disputada e o acesso era controlado, com horários de entrada e saída. No nosso ingresso, acho que o acesso era por volta de meio dia a 1 da tarde, então enquanto isso ficamos passeando pelo restante do parque. Mas nada que eu escrever por aqui vai chegar perto da mágica que foi toda a experiência. A única área que ignorei solenemente foi a de Jurassic Park porque não adianta, não gosto de dinossauros. XD…. A única coisa do gênero que gostei foi o seriado da Família Dinossauros e só.
Mas aí, hora de entrar em Hogwarts! \o/
Fiquei impressionada com a riqueza dos detalhes e a ambientação e minha memória dos filmes era bem mais fresca do que hoje. Tinha as lojas de doces, de varinhas, tudo que era tralha vendável do universo de Harry Potter. Provei cerveja amanteigada e… bem, depois de alguns goles eu não aguentei mais de tão doce que era. E olha que adoro doce mas essa caneca não deu para terminar de beber. Em compensação, o peixe com batatas estava uma delícia e lembro até hoje e fico com vontade de comer de novo. E infelizmente foram poucas fotos e vídeos de minha parte. Na verdade eu estava muito mais focada em guardar tudo na cabeça (e no coração) do que pegar minha câmera ou celular a todo momento, mas hoje com tanta saudade, ia fazer muito bem ver as fotos dos lugares que não tirei. O registro e o aproveitamento têm que andar juntos!
Ainda em Harry Potter, ficamos umas 3 horas na fila para ir em um brinquedo que eu não fazia a mínima ideia do que era. Ao fim da fila, a gente precisou guardar nossas coisas num armário e ficar com a chave. Cordão, óculos, celular… tudo que poderia correr o risco de cair em algum momento e eu ainda no “??”. Como boa cumpridora das observações de segurança que eu sou, obviamente eu obedeci e não demorou a entender o porquê de ter que guardar tudo no armário antes de ter acesso ao brinquedo. Aliás esqueci de falar como é legal o espaço com vários quadros se mexendo dos bruxos ilustres de Hogwarts. Como a essas alturas os pertences já estavam guardados, nem se quisesse teria como filmar ou fotografar.
Com espaço para três (acho que eram 3 ou 4) pessoas, fomos Monica, eu e desconhecidos da fila sentar na poltrona cheia dos aparatos amarradores que as funcionárias do parque colocaram na gente e verificaram se estavam bem presos. Ainda bem que estavam! O negócio já arrancou em queda e dei um berro com o susto, haha! Ah, e o ambiente estava bem escuro. Enfim, era daqueles lances de realidade virtual (assim que chama, né?). Na vassoura com o Harry, lutando com dragões, sentindo fumaça na cara, respingo de água quando passava pelo mar… a tecnologia é sensacional mesmo!
Fora que dá vontade de comprar tudo em todas as lojas daquele lugar, meu Deus do céu! Quando chegou na parte do Snoopy então! Eu me diverti demais! E pena que não deu para ir mais de uma vez, é um lugar que você precisa se programar para ficar de 2 a 3 dias pelo menos, para aproveitar tudo que tem lá. Mas sei que hei de voltar, hihi!
Foi tudo de bom!
Atualmente com a pandemia, o parque voltou a abrir no mês no junho, só para os moradores da região de Kansai, que já tenham o passaporte válido para o ano inteiro. E tem um vídeo informativo no site sobre os protocolos de segurança adotados: o visitante só entra com máscara e depois de higienizar as mãos nos pontos com álcool em gel. A abertura para o público em geral para a compra de ingressos parece que só será mais para o final de julho. Lembrando que a minha ida foi em 2015 e não tinha a menor sombra do que está acontecendo hoje.
O site da USJ: https://www.usj.co.jp/e/
E acho legal assistir o vídeo com as recomendações, pela curiosidade mesmo.
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Viviane Sabino Blog 